a silhueta transfigurada
intrepidamente guenza
denunciava
um jeito particular de estar no mundo
em retrocesso?
um corpo que se infantilizava
se apequenava
e parecia voltar ao começo
para lá tem retorno?
e mais que tudo
a evidência inegável:
a opacidade
estranho que nunca havia reparado
se ali teve brilho um dia
mas certamente não havia
tanta ausência de luz como agora
e naqueles olhos opácos
pressenti:
fim.
24/09/2013
para lá tem retorno?
ResponderExcluirpoema que retumba...lindo!