sábado, 25 de fevereiro de 2012

pena

não se admira a novidade
é pela mesmice que agora
se desvela o inevitável

não há quadro que resista
é como se a parede fosse ôca

tanto tempo gasto para
encontrar as peças perfeitas

tão pouca dedicação
para o choro solto e franco
para o riso aberto e despretensioso

24/02/2012

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