Impossível fechar os olhos
Estão pequenos
Mas já são deste tamanho
Assim vieram da fábrica
O resto é marra
E perda de tempo
Pois estás aqui
E me convidas
Tesa e confiante
Com o firme propósito
De que conquistemos
O mundo
Munidas de lápis, papéis, sonhos
E au aus
25/05/2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Amargo
Em algum momento
Entre três e quatro
Tão real
Feito uma celebração
Mas a ressaca
Ocorre durante o evento
E não depois
Vive-se o cansaço
A dor no corpo
E não a alegria
E tudo mais
E todo o resto
São dentes
Porque estavam apertados
Os de cima contra os de baixo
Amargo
O sabor repuna e desperta
Vigilante e insone
Quem ousa manter-se adormecido
Diante de tamanho barulho [controle]?
O gosto da angústia
Amargo
25/05/2011
Em algum momento
Entre três e quatro
Tão real
Feito uma celebração
Mas a ressaca
Ocorre durante o evento
E não depois
Vive-se o cansaço
A dor no corpo
E não a alegria
E tudo mais
E todo o resto
São dentes
Porque estavam apertados
Os de cima contra os de baixo
Amargo
O sabor repuna e desperta
Vigilante e insone
Quem ousa manter-se adormecido
Diante de tamanho barulho [controle]?
O gosto da angústia
Amargo
25/05/2011
Matizes
Com todo o contorcionismo
meus olhos cheios de preguiça
se espicharam buscando o azul celeste
E de pano de fundo achei
o vermelho encarnado
Cores que me trazes...
E quando colocas sons nas cores
o mundo inteiro lá fora para.
No começo éramos simples mortais
Agora somos senhores do tempo
20/05/2011
meus olhos cheios de preguiça
se espicharam buscando o azul celeste
E de pano de fundo achei
o vermelho encarnado
Cores que me trazes...
E quando colocas sons nas cores
o mundo inteiro lá fora para.
No começo éramos simples mortais
Agora somos senhores do tempo
20/05/2011
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