Nós:
Afunilados
Sob a tormenta
Cinza, densa, úmida
A planície teima em nos alinhar
Nós...
Entre risos e suspiros de alívio
O dia virando noite
Os vidros ensopados da chuva
E ali
Outra vez
Um começo
Nós?
Desataram-se todos
Ou muitos deles
A alma encontra-se lavada agora
Mas ainda resta o mistério da bruma
Sempre tão além desse terreno plano
30/03/2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Passagem
Terá sido bem mais de uma vez...
Especula-se
Sem lembrança exata
Mas ficou a sensação
De que ela fora linda
Provável que fossem as risadas
Mais altas
Os choros não tão sinceros
Mais teatrais
Todo o conjunto da obra
Formado pelo descompromisso
E pela leveza aparente
A faziam bela
Maldita seja a cisma de opor-se a liberdade
Esse gozo que tanto se demora
A faz perder o viço
Ainda bem que nesse vidro polido
É ela e não eu
18/03/2011
Especula-se
Sem lembrança exata
Mas ficou a sensação
De que ela fora linda
Provável que fossem as risadas
Mais altas
Os choros não tão sinceros
Mais teatrais
Todo o conjunto da obra
Formado pelo descompromisso
E pela leveza aparente
A faziam bela
Maldita seja a cisma de opor-se a liberdade
Esse gozo que tanto se demora
A faz perder o viço
Ainda bem que nesse vidro polido
É ela e não eu
18/03/2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
Como se fosse flor
Que nem Maria...
Sem vergonhaDe rir de mim
De arriscar
De me espalhar
De perseguir o simples
E o pouco
Talvez um pouco mais
Do que o necessário
Do que o necessário
Mas que caiba
Parecendo certo e justo
Parecendo certo e justo
E faça florescer-me
Em várias Marias
Assinar:
Postagens (Atom)